Pesquisa Análise de velocidade em profundidade A análise de velocidade em profundidade é indispensável para o sucesso do imageamento sísmico em regiões com forte variação lateral de velocidade, como ocorre com o imageamento abaixo de domos salinos. A tomografia de tempo tempos de trânsito de eventos de reflexão é uma abordagem utilizada para estimativa de modelos de velocidade em profundidade (Bishop et al. 1985). Uma extensão da tomografia de reflexão, a estereotomografia (Billet and Lambaré, 1998) utiliza, além dos tempos de trânsito, as derivadas destes tempos em relação a posição de fontes e receptores para eventos localmente coerentes. Esta abordagem tem a vantagem de ser mais robusta em dados com menor razão sinal-ruído. Baseado neste trabalho, tomographia dos attributos CRS de afastamento nulo foi proposta por Duveneck (2004). Ambas as abordagens utilizam, além dos tempos de trânsito, attributos de eventos localmente coerentes, inclinações e curvaturas no caso da tomografia CRS. Entretanto, devido à inevitável ambigüidade associada aos dados reflexão, os resultados da estereotomografia dependem fortemente do modelo inicial e do tipo de regularização utilizada. Recentemente, Costa et al. (2008) propuseram novas formas de regularização para a estereotomografia em meios isotrópicos. Nossas investigações para reduzir as limitações mencionadas incluirão:
Um outro objetivo é a estimativa de modelos de velocidade na presença de anisotropia. A estimativa de modelos de velocidade anisotrópicos é necessária para o correto posicionamento das imagens sísmicas em profundidade. Nesta linha, a análise da resolução e a formulação da estereotomografia para meios anisotrópicos foi recentemente efetuada por Barbosa et. al. (2008). Investigaremos a possibilidade da estimativa de modelos de velocidade anisotrópicos através da estereotomografia utilizando ondas qP. A escolha de diferentes aproximações para superfícies de vagarosidade e estratégias de regularização serão investigadas. |